As vezes eu poderia ficar o tempo todo lendo. O tempo todo escrevendo e ouvindo os meus amores musicais. As vezes passar o tempo todo sozinha, as vezes o tempo todo com meus amores amigos. Já supus poder ficar o tempo todo só conversando com aquele cara. Acho que poderia ficar o tempo todo fazendo teatro. Ou o tempo todo bêbada. O tempo todo falando em público, quando eu perder o medo. O tempo todo aprendendo a ser mulher e mãe com a minha mãe. Poderia ficar o tempo todo correndo por aí de bicicleta, o tempo todo na frente do mar.
É que eu tenho um tanto de leitora, um tanto de amante de música, um tanto de tendência a solidão, um tanto de amante dos meus amigos, um tanto de carente, um tanto de sensualidade, um tanto de mulherzinha apaixonada, um tanto de artista, um tanto de porra louca, um tanto de filha e mãe.
É que eu tenho um tanto de leitora, um tanto de amante de música, um tanto de tendência a solidão, um tanto de amante dos meus amigos, um tanto de carente, um tanto de sensualidade, um tanto de mulherzinha apaixonada, um tanto de artista, um tanto de porra louca, um tanto de filha e mãe.
E cada tanto é tanto que eu acabo querendo demais e pra sempre. Bem fundo e excessivo. E as coisas precisam ser fortes pra eu viver bem dentro desse corpo de pouca altura. Mas depois passa, eu passo uns tempos no quarto escuro ou no sol, e volto ao normal. Mas se volto é pra pedir um pouco mais.
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