dó ença

hoje é a dor, amanhã a pós dor
e tudo gira em torno da dor, das dúvidas e dos problemas internos (que na verdade vivem a luta de serem externos, gritante para que o mundo veja)
o estresse impulsiona o homem, li numa revista.
o estresse mata o homem, li num anúncio.
a carne é podre,

veja no espelho.

da Clau (2)

Ah.
Mundo chato. Saco. Acordei hoje com um gosto de uisque velho na boca. Acho que meus pensamentos estão ficando velhos. Estou ficando velha, como minhas roupas de brechó. (ao menos se como elas eu for, ainda manterei o estilo)
Cet tout
Bises!
Clau

árido

mãos que tremem
corpo que desata
espasmos no peito e uma dor que desaba a vaidade ao chão
boca se cortando, se partindo, entortando
transformando-se num contra-sorriso
enrugando-se o queixo
ele estica os lábios escondendo os dentes cerrados
e fecha os olhos sem querer
pelo desejo ver o que a água embaraça
e a água desce pelo sertão
árido
água árida
descendo cara abaixo

não é biografia

Um dia, vão entender que as vezes texto não é confissão.
Como aqui.
É só vontade de ver na tela, organizadas, as belezas que se tem na cabeça.. e que é preciso cuspir.