19 junho, 2009

Ela

Quando ela dança, alerta, alarde, alcança
Ela chega a todo pote de ouro, do lado outro daquele lugar
Ela gira, gira sendo outra, do outro lado e ainda me lança
Denso e morno todo, morto por estar tanto, e só

Porque naquela dança embolada, ela espalha cor, luz e areia
Entra nos meus olhos, camufla, congela, surta e sapateia
Na minha cabeça, no corpo pele e na boca
o gosto da fruta, o laço de lança dela, a louca

(...)

Um comentário:

Filippe F. Cosenza disse...

nao saia desse "coco" xu!! XD

beijooos