22 fevereiro, 2009

sobre sobre

Estamos no momento em que tudo se tranforma no quase intransformável.
Tira-se algo pensado, que no fundo nada quer dizer, do eco de idéias infundadas.
Fala-se muito, canta-se algumas palavras comuns e nada se inova - a si mesmo? ou a eles próprios? - de forma a trazer futuramente novas inovações (ênfase desimportante que ao invés de explicar torna-se somente um ressalto).
A te a la le a la
Ao meio dia já se tem falado todas as palavras comuns, e feias, que serão ditas pelo resto do dia.Triste, não?
E nada se cria. (é criado ou cria-se a si mesmo? Outro ressalto desnecessário)
A téa la le a lu
Enfim, sem novas palavras, sem uma transposição necessária para a criação linguística nada além de desejos de mudanças são criadas. Tornamo-nos habitualmente grandes jeguerês.
A té a la lu a
Sem também a deliciosíssima sensação de dizermos uma palavra que se explique por si mesmo. Digo, uma palavra que significa simplesmente a sensação que temos ao ouvi-la.
Até a lua!

Enfim... No mais,
é fim.
Não mais.

(este texto sofrerá com mudanças)

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