26 fevereiro, 2010

mulher infiel (ensaio)

oh! mulher infiel. Que faria eu senão te enxovalhar a cara de todos os seus enxovais e guardanapos que nem ao menos guardam napos seus. Porque você é minha mulher dos seios estrategicamente côncavos, das coxas de punhos que foram moldadas aos poucos em tempos de amores nem assim tão febris, mas grandes causadores dos seus vícios que te secaram até os ossos. Daria um beijo na testa e um anel amarelo. Diria você depois que sou merda e pouco te mereço. Que faço eu além de te tratar como as que vieram com a virilha de quem nasceu pra ser possuída? Se você, como todas elas, sabe para quem veio mas não tão bem para que. Para tanto é que te consumo salientemente e te devolvo depois ao lugar, único, que se pode dizer seu.

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