18 setembro, 2012

de dá dó

Eu tava mar, miúda. De moiá as toaia de casa no choro. Tava de zóio firme no nada, tudo se acabada. Triste que só, triste de da dó. Tava que tava um assum, assim, triste de causa nium. A Zirda orviu, veio e deu broa: doce é bão e levanta difunto, falo a Zirda gorda, Zirda boa. O choro num tem causa de que, Zirda. É paúra do mundo. Zirda ri, Zirda caçoa. Zirda má, Zirda a toa. Num intende tristeza que dá do nada, diz que tristeza é mar de patrão. Ela falo tamém que tanque chei de ropa  pa lavá resorve.
Num resorve, Zirda, num resorve. Só faiz sargá a goma.

Um comentário:

Wilker Aziz disse...

Ahhh que coisa mai bonita e sonora :) haha essa zirda é bem mala :P