29 março, 2010

Ao vaso, desparnasianamente.

Se fosse possível te descrever, já assim, seria necessário inventar palavras.
Estas, por sua vez, não caberiam em métricas velhas, nem nas novas.
Nem em qualquer uma que exista.

Teria que ser sensível, quase o frio ser tão leve que derreta o gelo.
Seria carnal, como quando minhas mãos espremem-se entre as pernas.

Mas tudo no silêncio. Pontuado por linhas em branco.
pra que você ouça. pra que você leia.

Um comentário:

Wilker Aziz disse...

Escorreu deliciosamente pelos dedos dela ;) ... tem que ser leve como qd a gente deita a cabeça num colo e dorme ao som de tatit e respiração =)