mãos que tremem
corpo que desata
espasmos no peito e uma dor que desaba a vaidade ao chão
boca se cortando, se partindo, entortando
transformando-se num contra-sorriso
enrugando-se o queixo
ele estica os lábios escondendo os dentes cerrados
e fecha os olhos sem querer
pelo desejo ver o que a água embaraça
e a água desce pelo sertão
árido
água árida
descendo cara abaixo
07 abril, 2009
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