Eu traço sampa a louvor até bem tarde
e tenho muito dono sem mente sã
estudo a porrinharia da maldade
que abate
atestando a mesquinharia vã
Ainda calada sinto que difamam:
"a máquina começa a definhar"
o pânico conforma nossa lama
estranha
o grande inferno popular
no solo dessa viva terra inteira
incorporo o sofrimento da nação
eu trato sampa a horror na algibeira
porque não posso mudar tua opinião
não sei se desgostosos se repartem
dizendo-se dessa merda grande fã
eu traço sampa e louvor em grande parte
e guardo medo do grande irmão